segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

NOSSO ÚLTIMO DIA DE 2008

 

SUPERAMOS O Iº SEMESTRE...

E CONTINUAREMOS A SUPERAR

 COM A CERTEZA QUE O NOVO ANO

 SERÁ DE CONQUISTAS E QUE OS

 NOSSOS ESFORÇOS VALERÃO À PENA.

 

FELIZ 2009

 

TEC. NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 2008.1

                                                                          

 

 



A BELEZA NA MÍDIA
As muito magras que nos perdoem

Por Ligia Martins de Almeida 

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“Aconteceu em Madri, na Espanha, mas já movimentou o mundo dos estilistas e donos de agências de modelo. Pela primeira vez, tops supermagras foram vetadas da semana de moda da cidade, a Passarela Cibeles. Para o governo espanhol, patrocinador do evento, a magreza dá mau exemplo e estimula doenças como anorexia e bulemia. A Sociedade Espanhola de Endocrinologia e Nutrição estipulou que as jovens com índice de massa corporal inferior a 18 (56 quilos para 1,75 metro de altura) fossem cortadas dos desfiles da semana de moda em Madri. Com isso, entre 30% a 40% das modelos foram descartadas”. (O Estado de S.Paulo, 15/09/2006)

A notícia rendeu matérias em todos os jornais, aqui e lá fora. Matérias que deram voz a estilistas revoltados, temendo que as próximas medidas de governos tentem determinar cores e até padrões para as roupas. Ninguém, no entanto, deu importância aos dados divulgados pelo governo espanhol:

“A anorexia nervosa afeta 25 pessoas com menos de 25 anos a cada 100 mil habitantes – 90% mulheres. É um distúrbio ou distorção da imagem corporal; não uma perda de apetite. No caso da bulimia nervosa, trata-se de um quadro caracterizado por episódios de ingestão excessiva e incontrolada de quantidades variáveis de comida, seguida de vômitos espontâneos ou provocados, que ocorrem várias vezes por semana e por vários meses”.

A comoção da imprensa “especializada” se justifica: se as modelos começarem a ganhar massa corpórea e se tornarem mais parecidas com seres humanos – e menos com inatingíveis e frustrantes modelos de beleza – revistas especializadas, seções de gente e outros nichos da futilidade vão perder um bom número de personagens e chamadas de capa. Essas mulheres irreais enriquecem não só páginas de moda, mas as páginas dedicadas às celebridades e seus acompanhantes, famosos ou não.

Quilos a menos

Mexer no mundo da moda e seus padrões é mexer com o sagrado mundo das celebridades, mas, mesmo assim, aprendemos coisas bem interessantes graças ao interesse que o tema despertou na mídia.

Ficamos sabendo, por exemplo, que os estilistas preferem as magras porque as roupas ficam mais bonitas. Mas não tiveram que responder a uma perguntinha muito simples: se as roupas são feitas para as mulheres magérrimas, que garantia temos de que poderão ser usadas pela mulher brasileira padrão (manequim 40 a 44)?

Ficamos sabendo também que embora as pobres consumidoras se desesperem com o tamanho cada vez menor das roupas, elas não estão sozinhas em sua dor. Sair do peso (os famosos 20 quilos a menos que a altura do IMC – Índice de Massa Corporal) é o grande pesadelo na vida das modelos, que perdem trabalho se não estiverem dentro do que alguns estilistas chamam de “padrão de nossa época”.

Um padrão que a mídia ajuda a divulgar, em matérias e anúncios, como a campanha de uma indústria farmacêutica que pergunta: “O que você faria com alguns quilos a menos?”. As respostas vão da moça que diz que diminuiria o comprimento da saia e prolongaria as férias à mulher de trinta e poucos anos que afirma não poder responder, pelo menos no horário livre da televisão.

Esclarecimento contínuo

Se o objetivo era acabar com a auto-estima das espectadoras, foi plenamente atingido, porque nenhuma das entrevistadas pode ser qualificada como gorda, muito menos obesa. São mulheres jovens, bonitas e saudáveis, mas que, com toda a certeza, não estão com o IMC aprovado pelos costureiros e pela mídia em geral. Mulheres que, atormentadas pela mídia e pela publicidade, acreditam que a felicidade depende de ter o corpo de uma modelo magérrima.

E a mídia, que deveria ser a primeira a fazer o alerta sobre os problemas de saúde que as modelos enfrentam para ter o look desejado pelos estilistas, acaba endossando um padrão irreal – e prejudicial à saúde.

Mas há esperanças. Depois da Espanha foi a vez da Itália se revoltar contra os costureiros:

“Na Itália, a prefeita de Milão, Letizia Moratti, disse a um jornal italiano esta semana que vai procurar impor proibição semelhante na semana de moda de sua cidade, a não ser que seja encontrada uma solução para as modelos de aparência doentia. (O Globo, 12/09/2006).

Assim que o movimento se alastrar pelo primeiro mundo, os estilistas brasileiros vão aderir e, na carona deles, a mídia vai adotar novos padrões. Talvez então as revista femininas passem a tratar anorexia como doença que merece um esclarecimento contínuo e não apenas raras matérias feitas quando a vítima é uma celebridade. Ou, quem sabe, assumam uma postura mais crítica quanto aos padrões estéticos que ela mesma ajuda a difundir.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008


MAGREZA

Na atualidade, os assuntos relacionados à obesidade demandam mais atenção de todos por se tratar de um dos problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. Dessa forma, questões relacionadas ao ganho de peso podem passar desapercebidas.

Quase esquecido pela atenção à obesidade está o esforço de algumas pessoas de ganhar peso. O termo baixo peso se aplica àqueles que estão 15 a 20% abaixo do peso ideal. Um dos critérios utilizados para avaliação do estado nutricional e conseqüentemente, determinar se um indivíduo está ou não abaixo do seu peso ideal, é o Índice de Massa Corporal (IMC), que é obtido pela divisão do peso em quilogramas (kg) pela estatura medida em metros (m) e elevada ao quadrado: 

IMC= Peso (kg)

          Estatura (m)2

Quando um indivíduo apresenta baixo peso não deverá começar a ingerir mais alimentos por conta própria na tentativa de reverter essa situação. A primeira medida a ser tomada, é procurar um médico para investigar as causas da magreza. O baixo peso pode aparecer como sintoma de algumas doenças, como câncer e hipertireoidismo. Alem disso, pode ser causado por consumo insuficiente de alimentos, excesso de atividade física, baixa absorção e/ou utilização de alimentos consumidos e stress emocional.

Após avaliação médica e descartada a presença de qualquer doença ou problema metabólico que justifiquem o baixo peso, o indivíduo deverá procurar um nutricionista para iniciar um programa de educação nutricional para a promoção de ganho de peso.

O nutricionista fará uma avaliação nutricional cuidadosa, analisando o comportamento alimentar do indivíduo, que representa a combinação de várias ações envolvendo o alimento, como a procura, aquisição, armazenamento, preparo, local que realiza as refeições, horário, como mastiga os alimentos, os sentimento envolvidos no ato de comer, as sensações pré e pós-ingestão etc.O indivíduo será submetido a avaliação dos compartimento corporais, por meio de medidas de peso, estatura, dobras cutânease outras que forem necessárias.

A partir das informações obtidas, nutricionista e cliente elaboram o plano alimentar para ganho de peso. Juntos estabelecem objetivos e prazos para cumprir as metas, o nutricionista fornece as informações técnicas necessárias, respeitando o cliente como agente fundamental do processo de mudança de hábitos alimentares.

A dieta para ganho de peso deve ser planejada com adição calórica de 500 a 1000 kcal por dia, além das necessidades energéticas do indivíduo. Considerando a necessidade de energia recomendada pela Pirâmide alimentar adaptada à população brasileira para uma mulher com atividade intensa, que seria de 2200 kcal ( PHILLIPI e col. 1999),  é só acrescentar 500 a 1000 kcal diariamente para obter o ganho de peso.

Vale ressaltar que não basta ingerir alimentos para atingir um determinado número de calorias. A distribuição das quantidades de carboidratos, proteínas e gorduras na dieta precisa estar adequada para que o ganho de peso que é o principal objetivo, não resulte em prejuízos à saúde.

A dieta equilibrada deverá ter a distribuição de calorias com 20 a 30 % de gorduras, 10 a 15 % de proteínas e 50 a 60 % de carboidratos. Vários estudos mostram que dietas hipercalóricas com elevado teor de gordura aumentam o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Embora a dieta para ganho de peso, dieta hipercalórica, pareça algo simples, ela requer orientação de profissional capacitado para ajustar as quantidades de alimentos, de acordo com o valor energético necessário e a distribuição adequada de macro e micronutrientes para promoção da saúde.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008


Pirâmide Alimentar

Segundo a legislação vigente em nosso país, a "Pirâmide Alimentar é um instrumento, sob a forma gráfica, de orientação da população para uma alimentação mais saudável". (RDC nº39, de 21 de março de 2001). Ela constitui um guia para uma alimentação saudável, onde você pode escolher os alimentos a consumir, dos quais pode obter todos os nutrientes necessários, e ao mesmo tempo, a quantidade certa de calorias para manter um peso adequado.

A pirâmide possui 4 níveis com 8 grandes grupos de produtos, de acordo com a sua participação relativa no total de calorias de uma dieta saudável. Os alimentos dispostos na base da pirâmide devem ter uma participação maior no total de calorias da sua alimentação, ao contrário dos alimentos dispostos no topo da pirâmide, que devem contribuir com a menor parte das calorias de toda a sua alimentação. Cada grupo de alimentos é fonte de nutrientes específicos e essenciais a uma boa manutenção do organismo.

  • Grupo de pães, massas, tubérculos: Fonte de carboidratos, nutriente fornecedor de energia. Pães, massas e biscoitos integrais são ainda boa fonte de fibras, que ajudam no bom funcionamento do intestino.
  • Grupo das frutas e hortaliças: Ótimas fontes de vitaminas e sais minerais, dentre eles, antioxidantes que diminuem o efeito deletério do estresse oxidativo e dos radicais livres. Também possuem boa quantidade de fibras.
  • Grupo das carnes: São alimentos compostos basicamente de proteína, muito bem utilizada por nosso organismo para produção de tecidos, enzimas e compostos do sistema de defesa. Além disso, são ricas em ferro e vitaminas B6 (pirixodina) e B12 (cianocobalamina), tendo sua ingestão (nas quantidades adequadas) efeito preventivo nas anemias ferropriva e megaloblástica.
  • Grupo do leite e derivados: São os maiores fornecedores de cálcio, mineral envolvido na formação de ossos e dentes, na contração muscular e na ação do sistema nervoso. Além disso, possuem uma boa quantidade de proteína de boa qualidade.
  • Açúcares e óleos: são pobres em relação ao valor nutritivo, sendo considerados, por isso, calorias vazias.

Todos os grupos de alimentos so importantes para suprir as necessidades de nutrientes dos indivduos e manter sua sade, por isso, todos devem ser consumidos em suas quantidades adequadas. Estas quantidades variam de acordo com as necessidades de cada indivduo.

 

VEGETARIANISMO



A dieta vegetariana não admite o uso de produtos animais (carne, leite e ovos), baseando-se no consumo de cereais, leguminosas, frutas, verduras e oleaginosas.Nem sempre, contudo, existe a preocupação com a origem e o modo de produção dos alimentos (se são convencionais ou orgânicos, por exemplo), mas sim com a restrição dos produtos de origem animal.
Pelo risco de ocasionar deficiências no fornecimento de ferro, cálcio e vitaminas B12 e D, uma dieta estritamente baseada em produtos vegetais necessita da orientação de médicos ou nutricionistas.
Os adeptos do vegetarianismo não aceitam a matança e o sacrifício animal e acreditam que a dieta baseada em vegetais é mais saudável. Existem, contudo, varias linhas de vegetarianismo. São elas:

a)Ovo-lacto-vegetarianismo
Além de frutas e verduras, essa dieta é complementada com ovos, leite e seus derivados. A vantagem dessa dieta consiste no maior equilíbrio do ponto de vista nutricional, uma vez que o fornecimento adequado de cereais integrais, leguminosas, ovos e leite suprem as demandas protéicas do organismo.
Normalmente, a retirada da carne se relaciona a aspectos filosóficos e espirituais. Do ponto de vista qualitativo, entretanto, o consumo desses produtos não garante, por si só, a isenção de contaminação química ou biológica, visto que na produção agropecuária convencional destes alimentos, utilizam-se agrotóxicos, hormônios e antibióticos sintéticos, além de adubos altamente solúveis.

b)Lacto-vegetarianismo
Essa dieta se assemelha à descrita anteriormente, com a diferença de que seus adeptos não consomem ovos, pois acreditam que eles representam uma vida em potencial e seu consumo significa a interrupção de um tipo de processo de vida. Entretanto, a grande maioria dos ovos consumidos, hoje em dia, não é galada e é, por essa razão, destituída de energia vital.

c)Crudismo ou Crudivorismo e Frugivorismo
Os adeptos do Crudismo utilizam apenas alimentos crus e seus seguidores acreditam que os alimentos devem ser consumidos conforme a natureza os fornece, sem a necessidade de fogo ou sal. Entendem que o fogo destroi a energia vital, a parte mais importante dos alimentos naturais. Os crudivoristas se alimentam de frutas, verduras, raízes, alguns tubérculos e alguns cereais que podem ser ingeridos crus (como triguilho picado, brotos) e aveia.

Frugivorismo
Os frugívoros tem uma dieta à base de frutas cruas ou cozidas.

Alimentação Naturalista ou Orgânica
Nesta dieta prevalece a preocupação com o aspecto qualitativo da alimentação no que diz respeito à não utilização de agrotóxicos, aditivos, hormônios e antibióticos sintéticos.
Busca-se também evitar processos como o refino, a conservação química e as irradiações. Do ponto de vista de variedade, esta dieta não é restritiva, apenas propõe o uso equilibrado de alimentos protéicos como carnes e ovos, assim como de sal e gorduras saturadas.
Vale lembrar que para uma alimentação seja, de fato, "orgânica", a mesma deve ser preparada a partir de produtos com selo de certificação, o que garante que na origem esses alimentos foram produzidos isentos de contaminação química ou biológica, além de auxiliarem na conservação dos recursos naturais presentes na propriedade, como o solo e a água.